A
FORMAÇÃO DA DIVERSIDADE BRASILEIRA.
Prof. Jr.Braga.
Nesta
Situação de Aprendizagem, o objetivo é estabelecer uma discussão
sobre a migração no Brasil a partir de uma reflexão sobre a
própria família. Quase todos nós somos descendentes de
estrangeiros, sejam eles asiáticos, africanos ou europeus.
Dificilmente um jovem tem apenas antepassados indígenas. O Brasil é
um país de grande miscigenação (mistura de diversos povos ou
etnias).
Emigrante:
Que ou quem emigra; emigrado.
Emigrar:
Deixar um país para estabelecer-se em outro. Sair (da pátria) para
residir em outro país.
Imigrante:
Que ou pessoa que imigra.
Imigrar:
Entrar (num país estranho) para nele viver.
Migrante:
Que ou quem migra.
Migrar:
Mudar periodicamente ou passar de uma região para outra, de um país
para outro.
Fonte:
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 5. ed. Versão
eletrônica. Curitiba: Positivo, 2010.
•
A
minha família já migrou, emigrou ou imigrou?
•
Há
quanto tempo ela está aqui (bairro, cidade, país)?
•
O
que eu sei sobre o passado da minha família?
Muitos
são os autores que tratam o tema da migração, imigração e
emigração. Um deles foi o sociólogo alemão Georg Simmel
(1858-1918). Ele discutiu especificamente a figura do estrangeiro e
sua relação com o novo grupo. Para Simmel, o estrangeiro não era o
simples viajante, ou o turista.
Ele
procurou destacar a ambiguidade do estrangeiro em relação ao grupo.
Georg
Simmel foi um sociólogo alemão perseguido, porque era descendente
de judeus. Ele não procurou criar uma grande teoria. Na verdade, era
a favor de escrever ensaios (pequenos textos instigantes sobre um
tema) e, por isso, trabalhou os mais diferentes temas como: a ponte e
a porta, o adorno, o jarro, entre muitos outros.
Para
Simmel, o estrangeiro é aquele que chega e não vai embora. Logo,
não é um mero viajante. É a figura que se muda de um lugar para
outro, para ali morar. Não é também o turista.
O
estrangeiro mantém com o grupo uma relação de ambiguidade. Para
Simmel, ele é um elemento do grupo, mesmo que: não se veja como um
elemento do grupo, ou que não seja visto como parte do grupo pelos
outros membros do grupo. Segundo ele, o estrangeiro é um elemento do
conjunto, assim como são os indigentes ou os mendigos e toda espécie
de “inimigos internos”. Com isso, ele quis dizer que mesmo
aqueles que não são queridos por um grupo ou não são tratados
como iguais, também fazem parte dele.
No
Brasil, até 1850, mais importante do que a imigração estrangeira
espontânea na composição do povo brasileiro, foi a chegada forçada
de milhões de africanos. O perfil da
imigração
no nosso país variou com o passar do tempo, mas a maioria dos
imigrantes veio da Itália, da Espanha e de Portugal, portanto, do
sul da Europa. Várias são as questões que vêm à nossa mente
quando discutimos o tema da migração, como: Por que as pessoas
migram? Entre tantas nações, por que muitos escolheram o Brasil?
Será que aqui encontraram o que esperavam? O que eles pensavam sobre
o Brasil?
É
possível dizer que migrar, na grande maioria das vezes, é uma
questão de sobrevivência, de não conseguir mais sobreviver no
local de origem. As razões de migração, muitas vezes, estão
ligadas a perseguições ou razões econômicas. O aspecto mais
importante é o econômico. E há três fatores dominantes:
(1)
acesso à terra; (2) variação da produtividade da terra; (3) número
de membros da
família
que precisa ser mantido.
O
Brasil era visto, pelos europeus, como um local sem guerras e com
muita terra para plantar, produzir e viver bem.
Com
base na leitura do texto responda às questões.
1.Quem
foi Georg Simmel?
2.
Para Simmel, qual é a diferença entre o estrangeiro e o viajante?
3.
Segundo ele, os estrangeiros são sempre vistos como parte do grupo?
4.
Por que as pessoas migram?
Pode
ser respondido no e-mail: prof.jr.braga@gmail.com

Por onde responde?
ResponderExcluirPode ser respondido no e-mail:
ResponderExcluirjamaral@prof.educacao.sp.gov.br
Estou usando agora também o prof.jr.braga@gmail.com
ExcluirNo WhatsApp e no próprio blog
Ketely Liandra de Paula
ResponderExcluir1 Simmer foi um sociólogo alemão, professor admirado pelos seus alunos
2 o estrangeiro e aquele que realiza movimentos de transição entre diferentes grupos sociais
3 Não eles são taxados como estrangeiros
4 para melhorar a qualidade de vida