segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Atividade - Desigualdade de Gênero.

 


Atividade de Sociologia: Desigualdade de Gênero.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - (Violência de Gênero)


O que é violência de gênero?
Do ponto de vista da Sociologia, ser homem ou ser mulher envolve muito mais do que ter um sexo biologicamente definido e distinto do outro: significa ter sentimentos, atitudes e comportamentos associados a homens e mulheres. Por essa razão, em Sociologia a distinção homem/mulher não se limita ao sexo, e o termo utilizado para distinguir homens e mulheres é “gênero”. O gênero (masculino ou feminino) não é determinado apenas pelas características genéticas ou biológicas.

“Quando você se comporta de acordo com as expectativas amplamente compartilhadas acerca de
como homens e mulheres devem agir, você está adotando um papel de gênero.”
BRYM, R. J. et al. Sexualidade e gênero. In: BRYM, R. J. et al. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008. p. 250.

Desigualdade de gênero.
Entre os principais fatores que ajudam a explicar a violência de gênero estão as relações desiguais entre homens e mulheres. Quando os homens têm muito mais poder social do que as mulheres, isto é, quando ocupam em maior número funções de comando, direção e gerenciamento, ganham mais do que as mulheres nas mesmas ocupações, são preferidos para ocupar posições de autoridade, entre outros exemplos, há maior probabilidade de violência contra a mulher. Em sociedades em que homens e mulheres são socialmente mais iguais e as normas justificam a igualdade de gênero, a proporção de agressão masculina é mais baixa.
A violência do homem contra a mulher emerge em contextos sociais em que os papéis de gênero reforçam a ideia de que é “natural” e “correto” que os homens dominem as mulheres. Esses papéis são aprendidos nas famílias, na escola e por intermédio dos meios de comunicação de massa, que formarão a base para as suas interações sociais quando adultas. Nas sociedades que se desenvolveram como patriarcais, ou seja, em que a figura de maior autoridade era o patriarca ou o chefe da família, clã ou tribo, os homens eram considerados os indivíduos de maior valor e, por conseguinte, seu comportamento e modo de ser passou a ser qualificado como o modelo a ser seguido na vida social.

“Essa masculinidade idealizada teria como atributos agressividade, competitividade, ambição,
virilidade, austeridade, entre outros. Também incluiria comportamentos sob o controle do raciocí-
nio, da razão.” SCHRAIBER, L. B. et al. Violência dói e não é direito: a violência contra a mulher; a saúde e os direitos humanos. São Paulo: Editora UNESP, 2005. p. 69.

Esses padrões de comportamento geraram estereótipos que se tornaram referências e modelos dominantes em nossa sociedade, formando uma ideia de masculinidade idealizada.
De que formas o ideal de masculinidade está relacionado à violência?
Não há uma única resposta a essa questão. Entretanto, é possível dizer que a violência tem sido reconhecida desde tempos imemoriais como uma referência de masculinidade. É comum, por exemplo, que os homens sejam pressionados a manifestar signos visíveis de masculinidade, em situações em que são chamados a testar qualidades ditas “viris”, como esportes de luta, compe-
tições entre gangues, rachas, ou ainda, reagir fisicamente quando desafiados em discussões
verbais etc.

Questões
1- O que é violência de gênero?
2- O que é papel de gênero?
3- Na sua opinião, como acabar com a violência contra a mulher?

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